sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

As nossas palavras para ti. Até sempre.

Este é o post mais injusto e revoltante que escrevo. Mas faço-o porque a escrita é a minha auto-terapia. Vou, simplesmente, escrever o que me vem à cabeça, sem pensar muito.

A morte é o acto mais natural do mundo. Pelo menos, é desta forma que tento racionalizar este acontecimento.
Porém, nada disto faz qualquer sentido quando falamos de um jovem no auge da vida, da sua carreira, da sua relação, da sua felicidade.


(Meu Deus, ainda ontem falámos! Não, brincámos, como sempre! Isto não está a acontecer. Não é possível, que tenha acontecido. Deus me perdoe mas há tanta maldade neste mundo, porque não levar um desses egoístas que só causam infelicidade?!)


"Meu querido amigo:

Vamos lá falar. Deixa-me perguntar-te: consegues imaginar as saudades que vamos sentir da tua presença?
És (sim, és e serás sempre) um exemplo para todos nós! O teu humor, a tua inteligência, a tua visão serão uma ausência dolorosa nas nossas vidas. Foste uma luz que surgiu no nosso grupo, quando menos esperávamos! E permanecerás como tal.

Privar contigo foi uma honra. Nunca ninguém se apoderara tão rapidamente da nossa amizade! E sem o pedir! Mas ainda bem que o fizeste. O nosso "obrigado".

És demais rapaz. Até neste momento, ensinas uma lição:

Viver a vida ao máximo, sem fazer grandes planos. 
Agradecer tudo o que temos.
Beijar quem amamos, com a intensidade de uma primeira vez...


E sei que estás preocupado com a tua menina. Ela é uma das pessoas que mais adoramos e tu sabes. Ela tem agora um caminho diferente pela frente, é um facto. Contudo, é uma pessoa maravilhosa, com a honra e a força para perpetuar o teu legado. Estaremos sempre ao seu lado meu querido, não te preocupes. Podes ficar descansado.

Meu querido amigo, descansa em Paz. Espero que, onde quer que estejas, possas continuar a divertir-te, como só tu sabes!
Voltaremos a ver-nos um dia (sei que não acreditas mas temos essa esperança).

Ah, é verdade. Já me esquecia... Como deves ter percebido, falo-te no plural. Conheces bem o A, sabes que ele não expressa os seus sentimentos. Mas é pelos dois que falo. Aliás, pelo três. O meu bebé teve o privilégio de conhecer o "tio" e eu fico muito feliz por isso.

Bom, tenho de terminar aqui. As minhas lágrimas encontraram, finalmente, o seu momento.

Um beijo muito grande. Até um dia.

Raquel, A. e Bebé A."

4 comentários:

  1. "O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."
    F.Pessoa

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  2. Minha querida nada mais há a acrescentar depois do que li. Apesar de pouco termos privado com o nosso amigo ele ficará para sempre nos nossos cora´~oes e nas nossas memórias sempre felizes e alegres!
    A sua menina poderá também contar sempre com o apoio aqui do resto da familia, ela é um doce!

    Beijinhos ao nosso amigo e á sua menina linda! FORÇA!

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